domingo, 9 de julho de 2017

O protegido, Ciclo das Trevas.

Olá pessoal, desta vez vou escrever a respeito da leitura do livro: O protegido de Peter Van Brett. Mas espere, antes de falar sobre o livro da vez, o qual foi escolhido pelo Felipe, preciso dar dois avisos. O primeiro é que nosso grupo está aumentando (uhuuul). A nova integrante é a Giani, irmã da Vanessa, e seu blog é o Dualidade Peculiar. O segundo aviso é que enfim escolhemos o nome do clube do livro (fruto do ingresso da Giani no clube) que se chamará Pena, tinteiro e Papel.




Criaturas ferozes de todos os elementos naturais da terra, como: água, madeira e fogo, que assolam o antigo reino chamado Tesha. Esse são os terraítas, os quais se levantam todos as noites das profundas com o único objetivo de se alimentar de carne, a preferida sendo a de humanos. Donos apenas do dia, a população vive oprimida e todas as noites se esconde atrás de antigos símbolos de magia chamados de Proteções. Nesse mundo obscuro torna-se difícil a relação entre cidades pois muitas se encontram a mais de um dia das outras, o que faz com que um viajante precise dormir ao léu, logo, os moradores preferem não se arriscar. No entanto, há os Mensageiros. Bravos guerreiros que arriscam a vida para serem os intermediadores entre as cidades ou aldeias. Assim se divide a rotina: As pessoas trabalham durante o dia, e se escondem a noite.


Após interá-los sobre a realidade enfrentada pelas cidades e aldeias Theesanas, decidi descrever cada protagonista separadamente, escolhendo uma palavra que na minha opinião os definem.


Arlen= Liberdade.


Morador de uma pequena aldeia chamada Riacho de Tibett, desde pequeno é inconformado com a estagnação da população. Não entende porque as pessoas não lutam contra as criaturas, e dia após dia vê famílias sendo destruídas pelos Terraítas. Esse sentimento de batalha é grandemente impulsionado quando um Mensageiro chega a cidade, e conta ao menino que há um lugar onde os humanos lutam contra os demônios. Depois de uma terrível tragédia, Arlen foge de sua aldeia e começa sua jornada. Um menino curioso desde a infância, ele conhece pessoas que lhe proporcionam conhecimento, e alimentam ainda mais o seu desejo de liberdade. Arlen não quer se esconder atrás de muralhas e proteções. Ele quer viver, conhecer, e principalmente absorver conhecimento. Seu desejo é saciado, mas alguns acontecimentos o tornam umas pessoa muito diferente daquela que o leitor supõe, surpreendendo-o ao notar como o ódio pode mudar uma pessoa.


Leesha= Solidariedade.


Lessha mora numa aldeia chamada Clareira do Lenhador, que tem sua economia baseada principalmente na exportação de madeira. No auge de seus doze anos, a personagem é a única de suas amigas que ainda não floresceu, o que a incomoda muito porque apenas esse fato a impede de conquistar sua autonomia, e se ver livre de sua mãe. Como em qualquer outra aldeia, a Clareira do Lenhador enfrenta rotineiramente problemas com os Terraítas, resultando sempre em casas queimadas e outras tragédias. A protagonista sempre saí em auxílio aos necessitados, e desde nova tem um grande sentimento de solidariedade. Numa dessas tragédias, Leesha conhece Bruna, a velha ervanária da cidade, que logo se interessa pela dedicação da moça. Com o passar dos dias, as ações de alguns personagens levam Leesha a mudar seus planos para a vida, e futuramente de cidade. Ela  se torna uma grande profissional, continuando a ajudar as pessoas.


Rojer= Sobreviver.


Quando Rojer tem três anos, sua vida é marcada por uma grande tragédia e ele sobrevive por muito pouco. Ele sempre gostou muito de menestréis, artistas que acompanham os mensageiros em suas viagens e tem o dever de alegrar os cidadãos das cidades e lugarejos. Após o acontecido em sua infância, Rojer é obrigado a mudar de cidade. Ele passa os anos se tentando sobrevir, ao mesmo tempo que se esforça para se tornar um menestrel.




Eu gostei do livro. Achei muito legal o mundo que o autor criou, e penso que tem muitos mistérios do primeiro livro que ele poderá explorar na continuação. Entretanto, tem muitos pontos que ficaram faltando, sendo as partes de luta as que mais deixaram a desejar. De zero a cinco dou nota quatro. Contudo, mesmo com as falhas espero uma boa continuação, e indico o livro a todos que gostam de fantasia e RPG.

Clube: Pena, tinteiro e papel.

Um grupo de amigos que compartilha o grande amor pelos livros, e que decidiu postar suas resenhas. Funciona assim: A cada vez um do grupo indica um livro que todos devem ler, e postar a resenha num certo prazo. O ponto mais legal do clube é que cada ser humano é diferente, portanto gosta de coisas diferentes. Sendo assim, o costume literário de alguns pode ser o novo para outros, o que pode proporcionar novas experiências de amor ou ódio no amplo universo da leitura. Os integrantes são: O Felipe, a Giani, a Vanessa e eu.